quarta-feira, 26 de novembro de 2014



Ibope das Rádios do Rio de Janeiro 


 Com base no período 05h-00h de toda a capital carioca nos meses de setembro e outubro, confira os mais recentes números do Ibope referente as 10 rádios FM’s mais ouvidas do Rio de Janeiro.

Vinte e uma estações partilham o total da audiência FM do Rio de Janeiro e região metropolitana. Em comparação com a capital paulista, os índices das principais rádios da cidade maravilhosa são superiores e isoladas.

A Rádio "Mix FM", alcança a 10° colocação com média de 3,32% de audiência, seguida da "Cidade FM" que marca 4,14% do total. "Nativa FM" e "Globo" alcançam a 8° e a 7° colocações.

Em 6° lugar, a "Rádio Tupi FM" alcança a marca de 8,62%, seguida da Evangélica "93 FM", que garantiu a 5° colocação, a mesma do último resultado.
 A 4° colocada, "JB FM", atinge a boa marca de 8,92% e é a única rádio próxima da colocada acima, neste caso, a "Beat 98" que aparece com 9,24% de participação.

Uma das maiores mudanças na capital carioca dos últimos tempos foi à queda da Rádio "FM O Dia" para a 2° colocação. A emissora atingiu a posição desde o primeiro trimestre de 2014, ainda que obtendo a excelente pontuação de 13,62%. O primeiro lugar fica com a evangélica "Melodia FM", que desde as últimas mediações mantém os excelentes índices de 16,31% e a liderança isolada entre todas as FM’s.

Dyego Terra


Resenha crítica – A Rede Social


A “Rede Social” trata-se de um longa baseado na criação de nada mais nada menos que o site mais acessado do momento: O Facebook. Trás detalhes de sua criação, desenvolvimento e todos os processos  da vida seu criador Marc Zuckeberg após a elaboração da página.

Marc é e analista de sistemas em Harvard, celeiro do início de um dos mais poderosos sites de todo o mundo. Uma rede social, até então para os alunos da Universidade, mas que se tornou um sucesso mundial atingindo números próximos dos cem milhões de usuários ativos em todas as partes.

Criada, dentre vários objetivos, para aproximar pessoas e estreitar relações, uma rede social usada em excesso pode culminar em um efeito totalmente adverso e, curiosamente, após a criação do site por Marc e seus amigos depois de passarem parte de seu tempo colhendo resultados e o aprimorando, vêem a relação entre eles começar a ruir, e é onde os problemas começam a aparecer.

Acusação de plágio, processos e uma larga disputa travada na justiça são os pontos fortes do filme, em que nos faz entrar em uma interessante análise psicológica do personagem principal e uma aferição de possíveis culpados, vilões e mocinhos.

A História não linear, as feições debochadas e às vezes sínicas do personagem principal nos levam a uma percepção individual quanto ao seu caráter, culpa ou inocência. Os depoimentos de ex-amigos e da parte queixosa, somadas a narrativa confusa e ilustrativa de acontecimentos comentados de forma aleatória, tornam o filme confuso e em certos pontos complicado. A fotografia simples, um bom enredo, com uma linha interessante de suspense, misturada a uma história que caminha, mas que não leva junto o seu telespectador deixa o seu desfecho como a sua própria análise geral, confuso e pessoal.

Dyego Terra.

Os mistérios do Ebola


Muitos brasileiros com toda a certeza já ouviam falar no Ebola, um vírus que tem levado milhares de pessoas à morte. Este artigo foi pensado para tirar todas as dúvidas, esclarecer sintomas, precauções e destrinchar tudo sobre essa doença.

O Ebola, conhecido também como “FHE” ou Febre Hemorrágica Ébola, é uma doença provocada por esse mesmo vírus. Seus sintomas começam a aparecer em torno de duas a três semanas após a infecção, e se manifestam através de febre, dores musculares, de garganta e cabeça. Em segundo plano podem ser diagnosticados náuseas, vômitos e diarréia, a par de insuficiências hepática e renal.  
  
A principal via de infecção se faz ao contato direto com o sangue ou fluidos corporais de humanos ou algum animal infectado, mas especificamente macacos ou morcegos-da-fruta. Após a infecção, a doença é transmitida de pessoa a pessoa, incluindo o contato entre indivíduos mortos. O homem infectado sobrevivente continua a ser capaz de transmitir o vírus por cerca de dois meses por via sexual. O Ébola exige um pouco mais de atenção por ser uma doença altamente contagiosa e mortal e em razão dos sintomas apresentados serem bastante semelhantes aos de outras doenças como malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais. Para a confirmação do diagnóstico o sangue é posteriormente analisado para detectar a presença de anticorpos do vírus ou ARN viral.

A prevenção inicial constitui em procurar medidas que diminuam o risco da propagação entre porcos e macacos e os seres humanos, como a detecção, rastreio e sacrifício imediato de animais infectados. Outro modo para diminuição dos riscos é ter bastante cuidado no preparo e cozinho do alimento proveniente de animais, tal qual a devido vestuário de proteção tanto ao prepará-los, como em contato com indivíduos portadores da doença.

Ainda não foi registrado nenhum caso de Ébola no Brasil, porém o governo afirma estar preparado tanto para o resgate de brasileiros que possam a vir contrair a doença em outros pais, quanto para tratar casos originados em território nacional. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), na cidade do Rio de Janeiro e outros hospitais de referência espalhados em todos os Estados e no Distrito Federal foram os escolhidos para receberem os pacientes.

Até o momento não há vacinas ou medicamentos específicos para impedir a contaminação pelo vírus, ainda que haja esforços no sentido de desenvolver uma vacina. Uma empresa japonesa, sediada em Tóquio, disse nesta segunda-feira (24) que está pronta para oferecer uma droga experimental para ajudar a conter a onda global de Ebola.

A doença tem uma taxa de mortalidade extremamente elevada, até cerca de 90% e geralmente ocorre durante surtos em regiões tropicais da África. Foi identificada pela primeira vez no Sudão e na República Democrática do Congo em 1976 e, atualmente, registra-se como o maior surto do Ébola de todos os tempos.

Dyego Terra


Jornalismo Internacional 


- Redução do noticiário internacional no jornalismo brasileiro após o fim da guerra fria
- Os Novos desafios
- A Notícia e a Globalização



Com o fim da guerra fria, houve a diminuição de conflitos ideológicos, o mundo pós 45 tornou-se mais fácil de compreender, pois a partir daí os acontecimentos eram pautados na divisão dos países em dois blocos vigentes, capitalismo x socialismo.


Após esse período, várias regiões tornavam-se independentes, surgiam povos e repúblicas que estavam longe da realidade e do entendimento do brasileiro. A Guerra do Golfo em 1991 trouxe o noticiário internacional de volta à pauta, pois se tratava do primeiro conflito a repercutir mundialmente após esse período. A eclosão de Novas guerras, o OTAN e a Aliança Militar EUA-Europa Ocidental chamaram a atenção e tornou ainda mais necessário expandir a cobertura internacional. 


 O desafio para os jornalistas acabava de começar. Tornou-se necessário conseguir novas notícias, e com isso, veículos e profissionais se mobilizavam, criando grandes equipes a fim de conseguir essas informações, pois tudo precisava ser claramente explicado, o motivo dos acontecimentos, os interesses de cada parte e de que forma isso implicava no restante do mundo.



A Globalização também ajudou a voltarmos os olhos ao jornalismo internacional, uma vez que as distâncias e fronteiras foram quebradas, problemas sociais antes resumidos a esferas nacionais, passaram a ter repercussão global.

Novas tecnologias como TV por assinatura e sobretudo a internet facilitou esse trabalho de apuração e captação de notícias internacionais, tornando esse trabalho mais rápido  e fácil. Temos acesso telejornais, web-jornais, sites de institutos, organizações, agência, trazendo informações de todas as partes do planeta, e até mesmo relatos de cidadãos comuns que com um telefone, divulgam acontecimentos locais, ajudando a difundir ainda mais as novas informações em escala global.


Diante disso, o Jornalista internacional precisa ter boa redação, ser um bom repórter acima de tudo, falar outras línguas e ser capaz de buscar essas novas informações que vão além das agências especializadas, e é de total importância o conhecimento de publicações voltadas a esse tipo de assunto, além de conhecer bem instituições internacionais. Um olhar jornalístico para identificar as frases ideológicas de determinados relatos ou opiniões também é muito importante.


Jornalistas que trabalham nas editoriais internacionais devem estar bem preparados, pois escrevem para leitores mais exigentes, reprovam friamente os erros, exigem a presença de notícias dos mais variados locais, de países até mesmo esquecidos pela mídia e cobram análises e debates sobre os acontecimentos. Trabalho até então difícil, exige preparo, dedicação, muita pesquisa, e sensibilidade que qualquer profissional da área deve possuir.

 Dyego Terra


A Censura está de volta!


O governo atual, disfarçado de populista e embasado em visão esquerdista, com a presidente Dilma Rousseff no comando e seus "aliados", inauguraram meses atrás um retrocesso quanto a liberdade de imprensa no país: A Censura e perseguição de uma jornalista. A pressão a uma rede de televisão diretamente contrária a interesses de governantes.
 
Jornalista censurada, em montagem de manifesto na internet
Na noite de uma segunda-feira qualquer, foi ao ar mais uma edição do Telejornal "SBT Brasil", com a tão aguardada volta de Rachel Sheherazade, âncora do jornalístico que estava de férias.  Porém uma pequena surpresa nos foi preparada por nossos amigos do governo e que obrigou o canal a optar pelo fim dos comentários em seus telejornais.

As opiniões de Rachel, em sua maioria contrariando os interesses governamentais, começaram a gerar polêmicas. A jornalista passou a ser perseguida por todos os lados, a liberdade de expressão entrou em cheque. É inadmissível que em pleno século XXI, após tantas lutas pela liberdade de expressão, fim da ditadura e as diretas já, tenha acontecido algo como isto.

Os partidos PC do B e PSOL entraram com um pedido de afastamento da jornalista da TV, e até houve ameaças de cassação da concessão de funcionamento do canal, que optou pelo cancelamento do formato opinativo para não ter de abrir mão da âncora em seu quadro de jornalistas e não cometer uma injustiça ainda maior.

Outro fator para a mudança de formato foram às pressões do governo em repassar verbas federais ao SBT, as famosas propagandas governamentais, o que enfraqueceria qualquer emissora cujo dinheiro não "cai do céu".


Nesta mesma data, o jornalismo, a comunicação e a liberdade de expressão foram calados. O jornalismo independente e opinativo além de estar de luto, acaba de entrar também extinção. A TV perde um telejornal diferenciado e ganha mais do mesmo, a opinião é calada quase a mordaça.  Amanhã pode ser algum de nós, calados por não dizer o que nossos representantes querem ouvir, enquanto a dinheirada segue sendo surrupiada na maior cara de pau. Mas isso não interessa a esses senhores, não é?

Dyego Terra