quarta-feira, 26 de novembro de 2014



Jornalismo Internacional 


- Redução do noticiário internacional no jornalismo brasileiro após o fim da guerra fria
- Os Novos desafios
- A Notícia e a Globalização



Com o fim da guerra fria, houve a diminuição de conflitos ideológicos, o mundo pós 45 tornou-se mais fácil de compreender, pois a partir daí os acontecimentos eram pautados na divisão dos países em dois blocos vigentes, capitalismo x socialismo.


Após esse período, várias regiões tornavam-se independentes, surgiam povos e repúblicas que estavam longe da realidade e do entendimento do brasileiro. A Guerra do Golfo em 1991 trouxe o noticiário internacional de volta à pauta, pois se tratava do primeiro conflito a repercutir mundialmente após esse período. A eclosão de Novas guerras, o OTAN e a Aliança Militar EUA-Europa Ocidental chamaram a atenção e tornou ainda mais necessário expandir a cobertura internacional. 


 O desafio para os jornalistas acabava de começar. Tornou-se necessário conseguir novas notícias, e com isso, veículos e profissionais se mobilizavam, criando grandes equipes a fim de conseguir essas informações, pois tudo precisava ser claramente explicado, o motivo dos acontecimentos, os interesses de cada parte e de que forma isso implicava no restante do mundo.



A Globalização também ajudou a voltarmos os olhos ao jornalismo internacional, uma vez que as distâncias e fronteiras foram quebradas, problemas sociais antes resumidos a esferas nacionais, passaram a ter repercussão global.

Novas tecnologias como TV por assinatura e sobretudo a internet facilitou esse trabalho de apuração e captação de notícias internacionais, tornando esse trabalho mais rápido  e fácil. Temos acesso telejornais, web-jornais, sites de institutos, organizações, agência, trazendo informações de todas as partes do planeta, e até mesmo relatos de cidadãos comuns que com um telefone, divulgam acontecimentos locais, ajudando a difundir ainda mais as novas informações em escala global.


Diante disso, o Jornalista internacional precisa ter boa redação, ser um bom repórter acima de tudo, falar outras línguas e ser capaz de buscar essas novas informações que vão além das agências especializadas, e é de total importância o conhecimento de publicações voltadas a esse tipo de assunto, além de conhecer bem instituições internacionais. Um olhar jornalístico para identificar as frases ideológicas de determinados relatos ou opiniões também é muito importante.


Jornalistas que trabalham nas editoriais internacionais devem estar bem preparados, pois escrevem para leitores mais exigentes, reprovam friamente os erros, exigem a presença de notícias dos mais variados locais, de países até mesmo esquecidos pela mídia e cobram análises e debates sobre os acontecimentos. Trabalho até então difícil, exige preparo, dedicação, muita pesquisa, e sensibilidade que qualquer profissional da área deve possuir.

 Dyego Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário