Jornalismo Internacional
- Redução do noticiário internacional no jornalismo brasileiro
após o fim da guerra fria
- Os Novos desafios
- Os Novos desafios
- A Notícia e a Globalização
Com o fim da guerra fria, houve a
diminuição de conflitos ideológicos, o mundo pós 45 tornou-se mais fácil de
compreender, pois a partir daí os acontecimentos eram pautados na divisão dos
países em dois blocos vigentes, capitalismo x socialismo.
Após esse período, várias regiões
tornavam-se independentes, surgiam povos e repúblicas que estavam longe da
realidade e do entendimento do brasileiro. A Guerra do Golfo em 1991 trouxe o
noticiário internacional de volta à pauta, pois se tratava do primeiro conflito
a repercutir mundialmente após esse período. A eclosão de Novas guerras, o OTAN
e a Aliança Militar EUA-Europa Ocidental chamaram a atenção e tornou ainda mais
necessário expandir a cobertura internacional.
O desafio para os jornalistas acabava de
começar. Tornou-se necessário conseguir novas notícias, e com isso, veículos e
profissionais se mobilizavam, criando grandes equipes a fim de conseguir essas
informações, pois tudo precisava ser claramente explicado, o motivo dos
acontecimentos, os interesses de cada parte e de que forma isso implicava no
restante do mundo.
A Globalização também ajudou a
voltarmos os olhos ao jornalismo internacional, uma vez que as distâncias e
fronteiras foram quebradas, problemas sociais antes resumidos a esferas
nacionais, passaram a ter repercussão global.
Novas tecnologias como TV por
assinatura e sobretudo a internet facilitou esse trabalho de apuração e
captação de notícias internacionais, tornando esse trabalho mais rápido e fácil. Temos acesso telejornais,
web-jornais, sites de institutos, organizações, agência, trazendo informações
de todas as partes do planeta, e até mesmo relatos de cidadãos comuns que com
um telefone, divulgam acontecimentos locais, ajudando a difundir ainda mais as
novas informações em escala global.
Diante disso, o Jornalista
internacional precisa ter boa redação, ser um bom repórter acima de tudo, falar
outras línguas e ser capaz de buscar essas novas informações que vão além das
agências especializadas, e é de total importância o conhecimento de publicações
voltadas a esse tipo de assunto, além de conhecer bem instituições
internacionais. Um olhar jornalístico para identificar as frases ideológicas de
determinados relatos ou opiniões também é muito importante.
Jornalistas que trabalham nas
editoriais internacionais devem estar bem preparados, pois escrevem para leitores
mais exigentes, reprovam friamente os erros, exigem a presença de notícias dos
mais variados locais, de países até mesmo esquecidos pela mídia e cobram
análises e debates sobre os acontecimentos. Trabalho até então difícil, exige
preparo, dedicação, muita pesquisa, e sensibilidade que qualquer profissional
da área deve possuir.
Dyego Terra
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