terça-feira, 25 de novembro de 2014



                            A ascensão de Hitler e o Poder do Marketing



O contexto da situação da Alemanha no período do nazismo, somados as propagandas e ideologias de Hitler, proporcionou uma alta propagação de seus ideais, por parte da mídia nacional e internacional e a população alemã.

A estrutura da época oferecia pouco acesso direto às fontes. Um grande número de notícias eram geradas. Cabia a Hitler e seus ministros difundirem as notícias internacionalmente através da mídia local e com apoio de políticos conhecidos e seus partidos. A notícia chegava de fora e vinha diretamente das mãos nazistas e, apenas isso era noticiado.


Hitler via a função jornalistas como “agitadores de rua”, e com isso, a imprensa não teria obrigatoriamente o objetivo de informar e transmitir fatos, e sim o dever de incitar e estimular a sociedade. Usou de chantagem e manipulação para ter a mídia alemã ao seu lado. Todos tinham de estar ao seu favor, caso contrário, eram levados a tortura ou morte. A tentativa de influenciar a opinião pública era um instrumento importante para a manutenção do poder.


A propaganda é essencial para que a população e mobilize por algum objetivo. Hitler teve ao seu favor a incompetência de governantes da época, visto o caos político e econômico que a Alemanha enfrentava. O povo buscava um salvador, e ele chegou bem na hora de um grandioso sofrimento.

Goebbes, Ministro da Propaganda nazista desempenhou um papel central na criação de material antissemita e pró- nazista. O objetivo era espalhar a mensagem através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio e da imprensa de modo geral e garantir que seus ideais fossem expostos da maneira mais persuasiva possível.
O marketing nazista buscava atingir o emocional das grandes massas, gerar concepção apaixonada sobre a mensagem emitida. Nos cinemas, meio mais moderno capaz de influenciar o povo, forram produzidos documentários que exaltavam o racismo e a xenofobia e exaltando o heroísmo do regime. Nas rádios, discursos eram feitos em horários de maior audiência. Nas ruas, cartazes produzidos em massa, reforçavam os ideais, as grandes mudanças que seriam alcançadas e o quanto isto era bom.


Usando sentimentalismo, aproveitou-se da fragilidade da população. Com as propagandas para a massa, reforçava que acabariam os problemas econômicos e a miséria que assolavam o país após a guerra, bem como eliminar o sentimento de humilhação após a derrota. Afirmava que a raça ariana era a superior, e todas as outras eram as responsáveis pelas dificuldades enfrentadas nacionalmente e atrapalhavam o crescimento da nação.  A paixão na qual professava seus discursos era capaz de convencer e emocionar, alcançando desta forma, o apoio dos alemães. Um homem persuasivo que alcançou rápida notoriedade ao se utilizar do marketing para atingir a todo o custo o seu objetivo.

Dyego Terra

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