Eleições 2014, o ano em que o Brasileiro falou sobre
política
Ocorrida no mês passado, a mais acirrada
eleições presidenciável de todos os tempos em que levou a vitória no segundo
turno a candidata a reeleição Dilma Rousself, levanta reflexões sobre o
brasileiro e a política em si, maiores até que o próprio resultado final. Campanhas
abusivas, disputa do poder pelo poder e verdadeiros combates entre candidatos
marcaram 2014 como o ano em que o povo decidiu debater.
Vimos nos últimos meses um grande
comprometimento do povo brasileiro com a política, algo nunca antes visto nas
disputas eleitorais em nosso país. Influenciado pelas novas tecnologias,
sobretudo a internet, o cidadão comum viu o seu ponto de vista ser espalhado
pelas redes sociais, tal qual replicou informações e
outras opiniões dos mais diferenciados tipos de pessoas. Há quem tenha brigado
com amigos e familiares por conta de opiniões contrárias. O brasileiro falou de
política.
Marcada por reviravoltas, o cidadão acompanhou
mudanças no ranking entre candidatos e entre os próprios presidenciáveis, erros
nas pesquisas, debates quentes, ataques absurdos e desconstrução de imagem,
parecia até coisa de novela. Diante de tantas novidades movimentadas, o que
cada vez mais aumentava era a sensação de ineficiência, nenhum candidato
mostrava-se capaz de solucionar todos os problemas do país, e isso piorou
quando propostas deixaram de serem discutidas para darem lugar a ataques
pessoais. O brasileiro estava encurralado.
Sem dúvidas, uma das mais vergonhosas campanhas
de todos os tempos, não mobilizou a população por propostas dos candidatos. O cidadão foi obrigado a escolher entre o “menos
pior”, ou votar em um para não eleger outro. Com isso, votos brancos, nulos e
abstenções cresceram assustadoramente chegando a mais de 25%. Ficou claro um
desejo de mudança, mas o brasileiro perguntou-se que mudanças eram essas, e
devido a falta de respostas, motivados a perda de tempo nas campanhas com
ataques pessoais em detrimento de ideias e soluções, levando a total
desconhecimento de propostas, preferiu manter o já conquistado e conhecido.
Talvez seja esse o motivo da reeleição da presidente Dilma Rousself.
Dyego
Terra
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